Os Harlem Shakes de Natal
O fenômeno Harlem Shake tem menos de um mês e já produziu milhares de vídeos no Youtube.
Ele começou em um momento de ócio entre quatro estudantes norte-americanos que, ao som de uma música grudenta, dançavam toscamente para o vídeo.
O jeito engraçado e divertido de dançar começou a ser copiado em vários vídeos ao redor do mundo e em diversos locais diferentes.
Do exército, a escritórios, universidades, locais públicos e até dentro de um avião.
Há uma versão gravada nos escritórios do Facebook, outra na do Google. Enfim, é uma febre que mostra o poder de mobilização que as redes sociais têm hoje.
Aliás, tenho uma tese que ainda preciso desenvolver que a Internet é um fenômeno que globaliza as relações humanas (Skype), políticas (primavera árabe, m13m, #foramicarla) e culturais (Harlem Shake, Angry Birds).
E isso é algo tão grande que pode ser comparado a uma nova revolução industrial.
Enfim, Natal não ficou fora da onda. No sábado, 2 de março, algo em torno de 600 pessoas fizeram um “Harlem Shake” potiguar. A mobilização foi feita na calçada do shopping Midway Mall.
O Flash Mob foi convocado pela página no Facebook “Todo Natelense”. O vídeo não ficou lá muito bem feito, mas ficou divertido – como devem ser todos os harlem shakes.
Além dele, em uma breve pesquisa no Youtube, eu encontrei outros. Um no circular da UFRN. Outra no auditório do curso de C&T e, ao final, uma releitura bem natalense ao som da banda Graffith (O Pinta Shake).
E o “Pinta Shake”